Cakes da Killa

Falando sobre maquiagem, excelência negra e golfinhos com a sensação do rap de Nova Jersey, Cakes da Killa.

Talento novo em ascensão... Cultura M·A·C explica por que nós amamos os últimos scene stealers e style leaders...

Cakes da Killa, também conhecido como Rashard Bradshaw, é um rapper de 24 anos nascido em Nova Jersey. Declaradamente gay e muitas vezes visto iluminando o palco com suas roupas ultramodernas, Cakes está em ascenção para conquistar o seu lugar como ícone do rap e uma voz poderosa para a comunidade gay negra. Da gravação de trilhas no segundo ano da faculdade em Nova Jersey à apresentação do último fim de semana no festival Brooklyn’s Afropunk [LINK: http://afropunkfest.com], no mesmo palco em que se apresentou a legendária Grace Jones, o “dom da palavra” - como descreve Cakes - e suas performances explosivas ao vivo o guiam à lugares com os quais ele nunca poderia ter sonhado.

Cakes acaba de voltar para casa depois da turnê europeia promovendo o seu álbum Hunger Pangs Deluxe Edition, no qual cada show foi idealizado de forma única de rap-encontra-espetáculo-visual. Nos encontramos com Cakes no backstage de Afropunk para conversar sobre a sua equipe de colaboradores criativos, seu novo look de maquiagem matador, e a importância de trazer a excelência negra para primeiro plano.

1. Cakes da Killa obteve seu nome de um livro... de si mesmo.
“Eu me dei o nome de Cakes [bolos] por que eu tinha um traseiro grande! E agora meus amigos realmente me chamam assim, então eu sei que é legal. Eu queria algo doce, algo que era tipo afeminado. É hiperfeminino e hipermasculino também – o combo”.

2. O look afro-futurista de Cakes para sua apresentação Afropunk neste ano foi inspirado nos vídeos de rap dos anos 90.
“Eu me inspirei muito na pintura facial tribal africana, acrescentando um toque de afro-futurismo. Eu adoro o jeito  que Missy Elliot e Busta Rhymes às vezes usavam temas futuristas em seus vídeos musicais”.

“Talvez quando eu conseguir esgotar os ingressos do Madison Square Garden, eu encomende um golfinho, mas ainda não cheguei lá”. – Cakes da Killa

3. O contrato com que ele sonha exige um golfinho no camarim. E caras nus.
“O meu contrato é totalmente básico. Como, caviar! Lagosta! E, você sabe, caras nus... HAHA! Talvez quando eu conseguir esgotar os ingressos do Madison Square Garden, eu encomende um golfinho, mas ainda não cheguei lá”.Eu vi um monte de contratos de artistas e eu fico tipo assim, droga, você vai querer isso? Você sabe, eu sou um cara cool - só me dê o meu cheque!"

4. O que importa é a MÚSICA e o $$$, não a fama.
“Toda vez que ganho um cheque quando estou em tour, eu fico ‘YASS, posso ver por que eu faço isso!” Eu estava reunindo um monte de conteúdo para o meu novo álbum na Europa, experimentando coisas novas e visitando amigos. Passei muitos dias de folga em Berlim, que se tornou uma de minhas cidades favoritas para visitar. Eu acho que as pessoas jovens deveriam viajar mais sempre que tiverem uma oportunidade”.

5. Mesmo como frequentador de festivais, Cakes sabia que mais cedo ou mais tarde ele faria Afropunk.
“Na primeira vez que vim aqui, todo mundo ficava me perguntando, ‘Você está fazendo um show?' E eu ficava tipo, ‘Nah, eu vou fazer um show ano que vem'. E no ano seguinte, eu realmente fiz um show! O Afropunk para as pessoas de cor é, definitivamente, como uma peregrinação. É o lugar no qual podem-se ver exemplos perfeitos de excelência negra – pessoas criativas, pensadores, chefes e artistas se juntando e simplesmente sendo jovens e negros. É algo muito importante por que isso é tão contrário ao que a mídia transmite – festivais como esse são realmente importantes para mostrar o outro lado da experiência negra".

6. O lema de maquiagem dele é “Coloca uns cílios aí!”
“Minha rotina: Acabamento de pele, um pouco de blush Breezy e cílios ou uma máscara".

7. É preciso uma aldeia inteira para fazer um único show Cakes da Killa - por que cada performance é diferente da última.
“Cada show é especial, assim eu trato cada um deles como uma entidade diferente. Eu sou realmente ótimo em trabalho de equipe – tenho um network de pessoas com as quais costumo trabalhar: dançarinos, estilistas de moda, artistas maquiadores, DJs. No Afropunk, temos Yinka Parris, meu principal coreógrafo e dançarino, Tata como dançarina e DeJaye Jordan.

8. Ele recentemente trocou seus outfits escandalosamente coloridos por um statement fashion all-black.
“Atualmente, eu uso só coisas pretas, elegantes - eu definitivamente saí da fase em que usava várias cores. Agora, quando coloco maquiagem ou acessórios, eles definitivamente destacam mais a minha roupa”.

Fatima Thomas, a artista maquiadora da M·A·C por trás do look afro-futurista do Cakes:
“Cakes me mandou algumas ótimas inspirações de antemão para elementos tribais africanos misturados com algum glam. Estamos usando essa linda sombra metálica, deixando tudo neutro, mas com um toque de ‘algo mais’.  Depois eu entro na minha zona de artista e começo a pintar o rosto, colocando aqueles elementos tribais.

“Estamosdo lado de fora, e aqui está muito quente, então estou usando os maravilhosos produtos Pro Longwear da M·A·C e tudo que é à prova d’água, como essa base airbrush. Muita gente não sabe que é possível aplicar o produto com pincel – não é preciso usar o pote de airbrush! Quando Cakes está realizando seus shows, ele pode se secar com uma toalha sem precisar se preocupar com a maquiagem, ela não vai sair!”

Veja mais imagens de Cakes da Killa se preparando para o Afropunk em nosso Tumblr. Hunger Pangs Deluxe Edition está disponível em cakesdakilla.com.